O prefeito de Paulista, Júnior Matuto, do PSB, que tem como principal padrinho político, o ex-presidente da CEASA, Romero Pontual, mais conhecido em nosso Estado como operador do chamado Mensalão Pernambucano, denunciado aqui mesmo, em nosso Blog (relembre AQUI e AQUI) foi alvo nos últimos dias da instauração de um inquérito por determinação do Ministério Público Federal, por "conceder uma área pública avaliada em milhões de reais, para a construção de uma marina de um amigo". Esse amigo seria o dono da empresa Roberto Lopes & Associados (leia AQUI). O terreno cedido por Matuto, ao amigo, segundo suspeita o MPF, pertenceria à União. Quem investiga o caso é o Procurador da República João Paulo Holanda.
Diante da impunidade que premia seu padrinho, Romero Pontual, que muito embora tenha sido flagranteado em infindáveis grampos da Polícia Federal negociando propinas para fraudar licitações em diversos órgãos do governo de Pernambuco, conforme fartamente divulgado em nosso Blog, Matuto se sente à vontade não apenas para doar terreno da União para seus amigos, mas, ainda, para perseguir aqueles que lhe fazem oposição, nem que para isso utilize ilegalmente o aparato da Guarda Municipal que está sendo acionado para intimidar os militantes do Partido da Mobilização Nacional - PMN, único que tem lhe feito frente naquele Município, denunciando seus desmandos e malfeitos, por meio de suas pré-candidaturas, notadamente por meio da pré-candidatura do Delegado de Polícia Gilderley Gondim.
Segundo denúncias recebidas pelo Blog, a Guarda Municipal, abusando de autoridade, tem arrancado os adesivos do PMN, causando danos aos militantes da legenda que estão no livre e pleno exercício de seus direitos políticos, de fazerem a divulgação de sua militância política, conforme lhes autoriza a legislação eleitoral, sem que péssimos gestores investigados pelo Ministério Público por atos de improbidade possam usar da máquina pública para coibir o livre exercício de seus direitos políticos. Com a palavra a Justiça Eleitoral.