Servidores municipais que ocupam Câmara do Recife afirmam que não há previsão de sair do local

Antônio Assis
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Trabalhadores dizem que só sairão do plenário da Câmara quando o prefeito do Recife decidir os rumos do reajuste salarial
Foto: Edson Mota/JC

Edson Mota
JC Online

Os servidores municipais que montaram um acampamento na Câmara dos Vereadores do Recife desde essa quarta-feira (9) seguem alojados na Casa de José Mariano durante toda esta quinta-feira (10). Segundo eles, a categoria só irá sair do local quando o prefeito Geraldo Julio (PSB) oferecer um reajuste salarial para toda os trabalhadores.

Segundo os servidores, o acampamento deixou de ser só pelo reajuste e passou a ser um ato político também. Uma das principais queixas dos acampantes, a água e o ar-condicionado foram ligados, segundo apurou o JC. Também havia comida e água no local. Segundo os manifestantes, devido à repercussão do caso, a presidência da Casa liberou a entrada de suprimentos ao espaço.

O número de servidores no local - que, antes, era de 25 pessoas - aumentou. Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, os manifestantes forçaram a porta que dá acesso ao plenário da Casa, fazendo com que a tranca se rompesse. No entanto, não houve retaliação dos guardas municipais.

A previsão é de que haja uma assembleia do Sindicato dos Servidores Municipais do Recife (Sindsepre) para definir os rumos da paralisação.

ENTENDA O CASO

Cerca de 35 pessoas ocupam a sede da Câmara Municipal do Recife desde a tarde da quarta-feira (9). Membros do Sindicato dos Servidores Municipais do Recife (Sindsepre) estão no plenário da Casa reivindicando que o legislativo veja a questão do aumento salarial da categoria, que está em negociação com a Prefeitura do Recife. Outras manifestantes ficaram do lado de fora, após a Guarda Municipal fechar as portas da Casa de José Mariano. 

Do lado de fora, membros do Sindsepre reclamam que a água, luz e até o ar-condicionado da Casa foram cortados. Eles reclamam ainda que os guardas impediram que os suprimentos chegassem aos ocupantes. Anda de acordo com a categoria, não há previsão para saída dos manifestantes.

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