FolhaPE, com informações de Maria Luyza Souza
Infelizmente, nem só de alegria vive o Carnaval. A ausência de lixeiras se tornou um empecilho para alguns foliões, que em algumas situações foram "obrigados" a jogar lixo no chão. No descer e subir das ladeiras de Olinda, encontrar uma lixeira era algo raro. Por esse motivo, alguns foliões improvisaram sacos plásticos, que serviram de depósito de lixo.
Mas ainda assim, devido à demanda, era possível ver muitas garrafas pet e latas de cerveja acumuladas pelas ladeiras. A reportagem desceu a ladeira da Sé e não encontrou nenhuma forma adequada de descartar lixo. Além da ausência de equipamento de despejo, a cidade sofre com a danificação dos que já existem - várias lixeiras quebradas foram encontradas.
A prefeitura de Olinda divulgou neste domingo (7), no portal oficial do Carnaval, que realizou uma operação de limpeza envolvendo 400 homens e 10 caminhões compactadores de 1h até as 8h por toda a cidade.
A instituição informou, ainda, que mil profissionais da Secretaria de Serviços Públicos e terceirizados trabalham na limpeza urbana, na iluminação pública, na proteção de monumentos e na drenagem durante o período de Momo.
Durante o dia, no entanto, os nativos, profissionais e turistas precisam lidar com o lixo e com a lama nas ruas.