Quadrilha que atuava em três estados é detida

Antônio Assis
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Material apreendido com os suspeitos. Foto: PRF/Divulgação

Diário de Pernambuco

Quatro pessoas foram presas, suspeitas de formação de quadrilha, assalto a veículos, roubo de cargas e tráfico de drogas, na manhã desta terça-feira. A ação, realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda apreendeu três veículos roubados, quatro máquinas fotográficas e um revólver calibre .38, entre outros.

Uma mulher, de 39 anos, e um homem, de 50, foram detidos em Pernambuco, enquanto outra mulher, 37, e homem, 28, foram presos em Alagoas. De acordo com investigações, a quadrilha, que agia nos dois estados, e na Paraíba, realizava roubo de carros para praticar assaltos a veículos de carga nas BRs 101 e 104. O dinheiro, resultado da venda dos produtos roubados, era usado na compra de drogas, para tráfico. A operação ainda resultou na apreensão de diversos cartões bancários, cinco celulares, dois equipamentos de som automotivo, um notebook e uma carga de cigarros.

A polícia afirma que a quadrilha ainda é composta pelo marido e pelos dois filhos da mulher de 37 anos. O homem, de 39 anos, seria a cabeça do grupo. Ele é ex-detento e comandava os crimes ainda de dentro da prisão. Já o filho mais velho, de 23 anos, que está preso no sistema prisional de Goiás, intermediava a compra dos entorpecentes. O mais novo, de 21 anos, além de atuar diretamente nos assaltos, ainda servia como '‘mula’', trazendo a drogas em ônibus interestaduais. O filho mais novo foi detido durante uma operação de rotina da PRF na BR-101, em São Miguel dos Campos, Alagoas.

A mulher ajudava na logística das ações criminosas, junto com a amante do marido, de 39. As duas realizavam funções como ocultação dos produtos dos roubos, intermediação de venda de armas, e depósito de dinheiro para a compra de drogas. A quadrilha apurou cerca de R$ 60 mil com o produto desse crime.


Crimes
Ainda de acordo com as investigações, os suspeitos utilizavam bloqueadores de sistemas de rastreamento de veículos, aparelho que serve como medida de segurança pelas transportadoras de cargas. A quadrilha ainda obrigava as vítimas a beberem um líquido que as deixavam desacordadas, antes de abandoná-las em locais de difícil acesso.

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