Prefeito do Cabo é acusado de censurar imprensa

Antônio Assis
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BR Notícias.

Enquanto o país inteiro cria as chamadas Comissões da Verdade para esclarecer os abusos praticados no período da ditadura militar, no município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, o governo do prefeito Vado da Farmácia (PSB) tem sido acusado de praticar atos típicos de um dos períodos mais conturbados da história política brasileira.

Isso porque, na última segunda-feira (10), o locutor Marcos Almeida, âncora do Programa Mesa Redonda, da Rádio Comunitária Ponte FM, teve sua voz silenciada e o folhetim tirado do ar pelo diretor do veículo, Carlos Cunha. De acordo com informações de bastidores, o diretor atendeu a um pedido do prefeito Vado da Farmácia , que não andava satisfeito com as críticas feitas pela população através do programa, que contava com a participação dos ouvintes pelo telefone.

Nomeação – Vale ressaltar que a ligação entre Carlos Cunha e Vado da Farmácia é bastante estreita. Cunha foi nomeado, em junho do ano passado, Assessor Especial da Secretaria de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, passando a receber mensalmente a quantia de R$ 5,2 mil. Além disso, seu sobrinho, Marcikleber Bruno da Cunha, foi lotado no gabinete do prefeito, passando a receber, atualmente, salário de R$ 2,2 mil.

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