ELEITORADO RECIFENSE QUER MUDANÇAS NAS AÇÕES ATUAIS

Antônio Assis
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Pernambuco 247 - A despeito do resultado da última pesquisa CNI/Ibope que aponta para um alto grau de satisfação do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo campos, o eleitor do Recife (PE) deseja mudanças nas ações dos governos Federal e Estadual, muito embora se diga satisfeito com os resultados pessoais dos atuais gestores.
A tendência foi explicitada pela pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Mauricio de Nassau em parceria com o Jornal do Commercio (IPMN/JC) que apontou 55,2% dos recifenses desejam votar em um candidato a presidente com propostas de mudanças em relação às ações implementadas atualmente. Em nível estadual este índice é de 49,4%.

Em relação às ações federais, 27,7% dos entrevistados afirmaram desejar mudanças nas ações atualmente em desenvolvimento. Outros 27,5% manifestaram querer que estas mudanças fossem feitas de forma radical, enquanto outros 13,2% demonstraram o desejo de que estas mudanças sejam pequenas. Apenas 10% afirmaram preferir a continuidade das políticas atuais. Os eleitores que não souberam ou não quiseram responder chegam a 21,7% do total.
A situação é semelhante a registrada no que diz respeito às ações do governo estadual. Apesar da gestão do governador Eduardo Campos ter sido considerada a segunda mais bem avaliada do País, 24,7% dos recifenses disseram querer mudanças radicais das ações em curso atualmente, percentual idêntico aos que manifestaram o desejo de mudanças, mesmo que não sejam feitas de forma radical. Outros 16,5% dos eleitores informaram querer a continuidade das ações, com poucas mudanças, enquanto apenas 12,5% disseram que a situação atual permaneça inalterada. Outros 21,6% não responderam ou não souberam responder.
As áreas consideradas mais críticas e que foram as mais lembradas como sendo necessárias de maior atenção por parte dos candidatos à presidente em 2014, foram a Saúde, Segurança Pública e Educação, com 25%, 14,3% e 9%, respectivamente. O desemprego veio em seguida, com 8,4%.
A pesquisa IPMN/JC foi realizada entre os dias 4 e 5 de dezembro e ouviu 624 eleitores. O nível de confiança é estimado em 95% e a margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.

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