Eduardo Campos evita polemizar a resposta do presidente do PMDB

Antônio Assis
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Filipe Barros
Diário de Pernambuco
Depois das farpas trocadas com dirigentes do PMDB, no início da semana, o governador Eduardo Campos (PSB) evitou, hoje, novas polêmicas com a legenda do vice-presidente da República, Michel Temer. Abordado pela imprensa, durante o embarque dos alunos do programa Ganhe o Mundo, no Aeroporto Internacional dos Guararapes, o gestor evitou comentar as declarações do presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), de que o PSB não tem o "peso" político da sigla peemedebista. As duas legendas integram a base da presidente Dilma Rouseff (PT).

"O momento é de festa e realização. Estou feliz pelo embarque de mais um grupo para um grande país como a Espanha. Por enquanto, só comentamos sobre o assunto", disse Campos, que em declaração ao jornal sergipano Cinform, publicada na última segunda-feira, se referindo à aliança PMDB-PT, afirmou que "há um grande risco para quem monta coalização para governar quando a aliança política não corresponde à aliança social feita para ganhar a eleição". E prosseguiu: "Acho que a expressão que o PMDB começa a tomar nessa aliança é muito maior do que o que o PMDB representa na sociedade brasileira e isso, um dia, é resolvido elos políticos ou pelo povo".

Ainda no saguão do aeroporto, quando perguntado sobre o motivo do cancelamento da vinda da presidente Dilma Rouseff ao Recife para participar do maior bloco
do mundo, o Galo da Madrugada, o socialista externou que a presidente telefonou para ele dizendo que não poderia vir a Pernambuco. " Infelizmente, a presidente não poderá
comparecer por motivos de agenda", comentou, antes de deixar o aeroporto.

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