Seca na Pauta com Dilma Rousseff

Antônio Assis
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Amanda Claudino com Agência Brasil


Governadores de todo o Nordeste e a presidente Dilma Rousseff se reunirão hoje, em Salvador, durante a 16ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Na ocasião, serão discutidas várias ações para o enfrentamento e prevenção à estiagem. As medidas serão voltadas para a obtenção de recursos para projetos da área hídrica, como a construção de barragens, estações de abastecimento e redes de distribuição. Do total de R$ 15,6 bilhões destinados ao combate à seca, somente R$ 3 bilhões foram investidos, de acordo com o Ministério da Integração Nacional.

Além desse tema, estarão em discussão os Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE, que assegura recursos para a realização de investimentos na área de cobertura da Sudene) e o Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE, que visa o desenvolvimento econômico e social da Região). Segundo o presidente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, a pauta específica será reduzida para que a presidente tenha mais tempo para desenvolver seus projetos. “Ela vai assinar vários convênios para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Seca. Por causa disso, ela terá mais tempo para discutir com os governadores. A seca é um problema urgentíssimo”, explicou.

As obras que serão assinadas hoje fazem parte de um conjunto de ações quem vem sendo debatido desde abril, quando os governadores encaminharam pedidos à presidente de acordo com as necessidades de cada estado. Já no último mês de agosto, foi anunciada a criação do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais que, até 2014, deverá investir R$ 18,8 bilhões em todo o País. “Eu estive com a presidente e conversamos sobre muitos temas da conjuntura política para o futuro e a questão da seca esteve na nossa conversa. Ela deve fazer anúncios importantes e passei para ela algumas situações, como a forragem, a alimentação do gado e o colapso de alguns mananciais de água”, afirmou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, durante entrevista à Rádio Jornal.

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