G1 PE
Uma paciente do Centro de Oncologia do Hospital Universitário Oswaldo
Cruz (Huoc), no Recife, morreu à espera de atendimento, dentro de um
táxi, na manhã desta segunda-feira (12). De acordo com parentes da
empregada doméstica Tânia Maria Gomes, de 58 anos, ela faleceu após
ficar sem acesso à unidade de saúde durante 20 minutos – não havia
médicos nem maqueiros para lavar a paciente para dentro do hospital.
O diagnóstico do câncer de fígado de Tânia foi dado há três meses, quando começou o tratamento no Huoc, que é administrado pela Universidade de Pernambuco (UPE). De acordo com o genro da paciente, Sérgio Paulino, há cerca de 20 dias Tânia tinha voltado para casa no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife. “Quando ela saiu, falaram que assim que ela passasse mal, pelo quadro em que se encontrava, tinha que vir para o hospital direto. E foi o que a gente fez”, contou.
O diagnóstico do câncer de fígado de Tânia foi dado há três meses, quando começou o tratamento no Huoc, que é administrado pela Universidade de Pernambuco (UPE). De acordo com o genro da paciente, Sérgio Paulino, há cerca de 20 dias Tânia tinha voltado para casa no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife. “Quando ela saiu, falaram que assim que ela passasse mal, pelo quadro em que se encontrava, tinha que vir para o hospital direto. E foi o que a gente fez”, contou.
(Foto: Kety Marinho / Globo Nordeste)
O táxi que trazia Tânia chegou ao Huoc às 6h, de acordo com a família.
Depois de 20 minutos de espera, foi verificado pelos parentes que ela
havia perdido os sinais vitais. A partir daí, foram quase duas horas até
chegar um médico para confirmar a morte e retirar do corpo do táxi. “A
gente fica correndo o hospital, fui ao setor de plantão, mas não
conseguia médicos. Quando uma médica chegou, ela disse que quem tinha
que ver a situação era o médico dela. Só uma médica que estava
estacionando o carro veio e confirmou o óbito, às 8h15”, comentou o
genro da vítima.