Pronto para surpreender

Antônio Assis
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Fabrício Ceará é o esteio do esquema ofensivo do Carcará. Contratado como um dos principais reforços do time para a disputa da Série B, o atacante topou o desafio de continuar defendendo o Salgueiro depois do rebaixamento no Brasileiro. Ídolo da torcida da equipe sertaneja, o jogador não esconde que a busca pelo título inédito é uma motivação das mais fortes.
Revelado pelo Esportivo, de Bento Gonçalves, Fabrício rodou pelo futebol português e retornou ao Brasil para vestir a camisa do Santa Cruz na Série A de 2006. No Salgueiro, Ceará lembra que o Carcará conseguiu cumprir o objetivo traçado no início da competição. “Passamos boa parte da fase de classificação na liderança, mas sempre soubemos que terminar em primeiro seria difícil.”

RICARDO FERNANDES/DP/D.A PRESS
"Já joguei em outras equipes do interior e posso afirmar que é difícil ver o que nós vemos aqui no Cornélio de Barros."
Vivendo um bom momento com a torcida, o camisa 9 lembra que a empolgação das arquibancadas não pode contagiar o time a ponto de os atletas perderem o foco dentro de campo. “Depois do rebaixamento (para a Série C), o torcedor voltou a ter motivos para ter orgulho da equipe e todo mundo gosta disso, principalmente nós, jogadores. Mas até o Barcelona tropeça se não mantiver o objetivo em mente”, alertou.

Ansioso por mais um embate com o Santa Cruz, Fabrício lembrou que o Salgueiro conseguiu surpreender os outros semifinalistas nos jogos realizados no Cornélio de Barros, na primeira fase. “Em relação a nós, o Santa é uma equipe grande e as equipes grandes chegam aqui achando que vão encarar uma retranca. Mas nós não nos limitamos apenas a defender. Temos um elenco qualificado, com jogadores rápidos e sempre surpreendemos os nossos adversários”, ressaltou.
Ciente da responsabilidade gerada pela esperança da torcida no inédito título estadual para uma equipe do interior, o atacante aproveitou para convocar os torcedores do Carcará a empurrar o time a mais uma vitória. “Já joguei em outras equipes do interior e posso afirmar que é difícil ver o que nós vemos aqui no Cornélio de Barros.

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