Náutico é goleado pelo Fortaleza e praticamente dá adeus da Copa do Brasil

Antônio Assis
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JARBAS OLIVEIRA
Com apenas 20 minutos de bola rolando, equipe alvirrubra já perdia a partida por 2 a 0
 
Superesportes
O torcedor pernambucano está envergonhado. Cabisbaixo, sem forças e motivos para chacotear o rival, o principal combustível do futebol local. Há algumas semanas, o Santa Cruz se despediu da Copa do Brasil com uma derrota em casa contra o modesto Penarol. Quarta-feira, também diante do próprio público, o Sport foi goleado pelo Paysandu. Ontem, foi a vez do Náutico fazer feio. A derrota de 4 a 0 no jogo de ida contra o Fortaleza praticamente eliminou as chances de o Timbu avançar às oitavas de final da Copa do Brasil.

O time cearense mostrou o poder como mandante desde os primeiros minutos. Aos 5, Marielson forçou Gideão a virar elástico para defender uma bomba de fora da área. Não deu nem tempo para a torcida lamentar a chance desperdiçada. Dez minutos depois, Rafinha abriu o placar. O lateral direito recebeu passe dentro da área, desequilibrou-se ao pisar sobre a bola e, nem assim, a defesa timbu, munida de três zagueiros e dois volantes, encostou. Com um toque de habilidade, encobriu Gideão: 1 a 0. 

O juiz apitou o recomeço da partida e, quem piscou o olho, perdeu o segundo gol do Fortaleza. Em nova bobeira de marcação do Náutico, Cléo acertou a trave, Jailson aproveitou o rebote: 2 a 0. Estava fácil.

O Timbu só acordou perto dos 30 minutos. Aos 29, Dorielton deu o primeiro chute com perigo, para a defesa com os pés de João Carlos. Instantes depois, foi a vez de Siloé assustar a meta do Tricolor. Próximo ao fim da primeira etapa, um lance polêmico. Os alvirrubros reclamaram duplamente da arbitragem. O juiz Elmo Resende não viu intenção do zagueiro Cléber Carioca em cortar o chute de Dorielton com o braço. Em seguida, o Náutico marcou o gol, mas o auxiliar assinalou impedimento.

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