Com a proposta de retribuir um pouco de carinho, acolhimento e atenção às mães atípicas do município, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, através do Programa de Políticas Sociais, coordenado pelo gabinete da primeira-dama Andréa Medeiros, com participação das secretarias de Assistência Social e Cidadania, Saúde e Educação, realizou, neste sábado (31), mais uma ação do projeto "Cuidar de Quem Cuida". Realizado na Escola Municipal Barão de Muribeca, em Muribeca, a iniciativa dá suporte às mães e cuidadores de pessoas com autismo ou deficiência, fortalecendo os vínculos familiares,
À disposição das mães jaboatonenses, serviços de saúde e cuidados diversos, como vacinação, testagem para HIV e Hepatites, aferição de pressão, consulta com clínico, psicólogo, Odontomóvel, saúde da mulher, maquiagem, design de sobrancelhas, trancista, corte e escova, Balcão Cidadania, CadÚnico, a carteira Ciptea, Cartão SUS e Programa criança feliz. Para o prefeito Mano Medeiros, "esse projeto reforça o nosso carinho com essas famílias que lutam diariamente por uma vida melhor para os seus filhos e que muitas vezes acabam não lembrando de se cuidar por conta dessa dedicação tão preciosa. Essa é a nossa maneira muito verdadeira, enquanto poder público, de dar a essas mães, e pais também, essa atenção", afirmou o gestor.
Reconhecendo o quanto o "Cuidar de Quem Cuida" foi uma grande possibilidade de dar mais dignidade para essas mães atípicas, a primeira-dama Andreia Medeiros destacou a realização de mais uma edição. "Um sábado lindo e fazendo o que a gente mais gosta, que é cuidar de quem cuida. Uma oportunidade para que as nossas mães tenham essa atenção, esse momento para fazer aquela consulta médica, atendimento junto à assistência social ou se cuidar. Pois esse é o nosso compromisso dentro do Programa de Políticas Sociais que é fortalecer cada vez mais essa rede de acolhimento", afirmou.
Jéssica Lima, mãe do pequeno João Anakin, de 6 anos e que está dentro do espectro autista e possui TDAH, foi uma das participantes do projeto. "Descobri a partir de um ano quando notei alguns sinais, como a organização dos brinquedos e a sensibilidade às músicas. Hoje, aproveitei para tirar a carteirinha da Ciptea, porque eu fiz uma crachá em casa mesmo para ele, mas agora vai ser o oficial. Muitas pessoas não entendem quando você chega com a criança no local e acham que só é mimada e birrenta. Por mais que a gente explique, se torna cansativo, pois todo mundo hoje tem acesso à informação", relatou, lembrando que mãe de criança Autista, e como outros transtornos e deficiências, não têm tempo para nada. "E a Prefeitura sempre promove esses projetos justamente para ter esse tempo para gente", disse.
Fotos: Leandro de Santana