A estrela de Lia brilha pelo mundo, mas se apaga em Pernambuco

Antônio Assis
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Folha-PE

O sol brilha quando chegamos à Ilha de Itamaracá e rebate na roupa amarela de Lia, que aguardava nossa equipe como que vestida para um show. Séria, tímida, Maria Madalena Correia do Nascimento faz cara feia quando o fotógrafo, em tom de brincadeira, pergunta o motivo de não estar trajando azul - cor que virou marca registrada e a transformou quase que numa representação da orixá Iemanjá. "Esse é o figurino novo do meu espetáculo, tem algum problema?", fulmina a deusa, magnânima. 

Minutos depois, andando pela areia da praia do Jaguaribe com o viralata Mike, recebendo o carinho de turistas e moradores da ilha e contando piadas para o mesmo fotógrafo, Lia sorri e se transforma numa aparição dourada, quente, vibrante. Mais de um metro e oitenta de presença que impacta e de quem é difícil desviar o olhar.

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