Supremo revoga prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, detido há seis dias

Antônio Assis
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Folha de São Paulo

O ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli revogou, nesta quarta-feira (29), a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, detido na última quinta-feira (23) na Operação Custo Brasil, que investiga desvios do Ministério do Planejamento.

A decisão foi uma resposta da reclamação feita pelo advogado de Paulo Bernardo, Juliano Breda, junto ao tribunal.

Na decisão, Toffoli diz que houve “flagrante e constrangimento ilegal, passível de correção por habeas corpus de ofício, determina-se cautelarmente a revogação da prisão preventiva”.

O juiz determina o cumprimento de medidas cautelares alternativas. Na reclamação, a defesa pedia a nulidade da ação envolvendo Paulo Bernardo e que o caso fosse julgado no Supremo.

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Paulo Bernardo, que é marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), foi preso na quinta na Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. O petista é acusado de ter se beneficiado de propina de contratos do Ministério do Planejamento que perduraram de 2010 a 2015.

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