Preso em 2010, Arruda é candidato a governo do DF

Antônio Assis
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Agência Estado

BRASÍLIA - Preso em 2010 por envolvimento no chamado mensalão do DEM, José Roberto Arruda se lançou ontem candidato ao cargo que ocupava na época do escândalo, o de governador do Distrito Federal.
No palanque da convenção do PR, seu atual partido, Arruda teve a companhia do ex-senador Luiz Estevão, cassado em 2000 e processado por participar do superfaturamento da sede do Tribunal Regional do Trabalho em São Paulo.
 Também estava no palanque o senador Gim Argello (PTB), que teve de desistir de uma indicação para o Tribunal de Contas da União (TCU) por ser alvo de processos por crimes contra a administração pública.
 Ao discursar, Arruda, que foi condenado, em primeira instância, por improbidade administrativa, disse ter sido humilhado há quatro anos e que, agora, será julgado pelos eleitores.
 Adversário do petista Agnelo Queiroz, que disputará a reeleição, o ex-governador declarou apoio a Aécio Neves (PSDB) na corrida presidencial.
 Agnelo também foi lançado candidato ontem. Em vídeo gravado para a convenção do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que é preciso dar continuidade ao projeto que "moralizou a política de Brasília".
 O próprio PT considera difícil a reeleição de Agnelo. Ele enfrenta baixos índices de popularidade, queixas sobre o custo do estádio Mané Garrincha e críticas ao comportamento da primeira-dama, Ilza Queiroz, que foi flagrada pedindo a um administrador regional para agilizar a liberação de um alvará.

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