Gilson Machado concede entrevista e conta seu drama pessoal: “Eu matei barata de mão, em uma cela, em uma solitária”

Antônio Assis
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No último dia 13 de junho policiais federais prenderam o ex-ministro do Turismo do governo de Jair Bolsonaro, Gilson Machado Neto. O pernambucano foi detido sob a acusação de participar de tentativa de emissão de um passaporte português para que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, deixasse o Brasil. A prisão aconteceu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda no dia 13 de junho a prisão de Gilson foi revogada, no entanto, uma série de medidas cautelares foram impostas a ele, como, proibição de sair da cidade do Recife e o cancelamento do seu passaporte e proibição de obter um novo documento, ao menos até o desfecho do inquérito, que segue sem ser concluído pelas autoridades.

Gilson Machado concedeu entrevista ao Blog do Alberes Xavier e a Rede Pernambuco de Rádios e falou sobre sua situação. “Não posso me pronunciar muito sobre esse assunto, pois o processo corre em segredo de justiça... Mas posso afirmar que passei por uma experiência muito ruim, ter ido para a cadeia, eu matei barata de mão, em uma cela, em uma solitária. Apesar de ter sido por pouco tempo, foi uma experiência muito dolorosa, minha família sofreu muito com isso, meu pai com 85 anos de idade até hoje sofre”, disse ele.

Quanto a finalização das investigações e do inquérito, Gilson Machado disse que ainda não há uma informação concreta sobre prazos, mas se mostrou confiante. “Confio na apuração da justiça, do Ministério Público e da Polícia Federal, sei que ao final eles vão mostrar que tudo isso foi um grande equívoco”.

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