A Quadrilha Dona Matuta trouxe o tema “Gente é para brilhar, não para morrer de fome”, em uma apresentação potente, sensível e politizada, que levou o público à reflexão sobre a desigualdade social e a importância de dar visibilidade às vozes do povo. Através da dança e do teatro, o grupo exaltou o poder da arte como ferramenta de transformação e resistência.
Encerrando a noite, a Origem Nordestina apresentou o espetáculo “Gonzaguiana”, um tributo ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga, entrelaçado por uma narrativa de amor, fé, justiça e empoderamento feminino. Com 31 anos de história, a quadrilha é a primeira do Brasil a receber o título de Patrimônio Vivo Estadual e, recentemente, conquistou o vice-campeonato estadual. Fundada no Morro da Conceição, no Recife, a Origem segue representando Pernambuco com orgulho e dedicação.
A programação segue até o domingo (29), com dezenas de quadrilhas se apresentando todas as noites a partir das 20h, além de shows musicais que completam a festa. Nomes como Conde Só Brega, Any Melo, Dany Miller, Mel com Terra, Missy Mel, Forró Flor de Mel, Carta de Baralho, Renato Pires, Forró do Pistolão, Forró Santroppe, Tentação e Rosa Maia prometem animar o público com muito forró e sucessos populares.
Mais que uma festa, o São Pedro de Maranguape I é uma verdadeira celebração da identidade cultural do povo nordestino, valorizando as tradições, os talentos locais e a força da comunidade. Com dança, música, fé e o calor humano que é marca do nosso povo, Paulista celebrou o São João e segue com os festejos do São Pedro, consolidando-se como palco de algumas das festas mais queridas de Pernambuco.
otos: Beatriz Leite / SEI