Em Paulista, VII Festival de Quadrilhas Juninas Anarriê celebra a cultura nordestina com brilho, emoção e grande participação popular

Antônio Assis
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De 20 a 24 de junho, a Praça Sebastião Gomes de Melo, localizada no Terminal de Ônibus de Pau Amarelo, foi palco de um espetáculo de cores, ritmos e emoções durante a realização do VII Festival de Quadrilhas Juninas Anarriê. O evento reafirmou seu lugar como um dos mais importantes do calendário cultural junino da região.

Durante os cinco dias de festa, o público que compareceu em grande número pôde prestigiar apresentações de quadrilhas nas categorias infantojuvenil e adulta, com direito a figurinos deslumbrantes, coreografias bem ensaiadas e muito forró animando os intervalos. A festa foi uma verdadeira celebração da cultura nordestina, enaltecendo os valores das tradições populares e o envolvimento comunitário.

Promovido pelo Ponto de Cultura Anarriê, com incentivo da Lei Paulo Gustavo Municipal e com apoio cultural da Prefeitura do Município do Paulista, através da Secretaria de Turismo, Cultura, Esportes e Juventude, da Associação Amigos de Nossa Senhora da Conceição e da Federação de Quadrilhas Juninas do Estado de Pernambuco (FEQUAJUPE). 

As campeãs da alegria

Na categoria infantojuvenil, a disputa foi acirrada e cheia de emoção. O talento e a dedicação das crianças encantaram o público e os jurados. O resultado final consagrou as seguintes campeãs:

* 1º lugar: Junina Matutinho – com o tema Mistérios do Sertão - Maria e João;
* 2º lugar: Coração Mirim – com o tema Herdeiros;
* 3º lugar: Mirim Matulão – com o tema Eu que te benzo, a fé que te cura.

Na categoria adulta, o nível técnico também foi altíssimo, refletindo a tradição e o amor pelo São João. As grandes vencedoras foram:

* 1º lugar: Quadrilha Dona Matuta – com o tema Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome;
* 2º lugar: Tradição – com o tema Quem come do fruto proibido. Expulso será de algum paraíso;
* 3º lugar: Zabumba – com o tema Promissão.

Mais do que um festival, o VII Anarriê foi uma expressão de resistência cultural, promovendo a valorização das tradições populares em tempos de mudanças sociais e tecnológicas. A cada apresentação, o público se emocionava com as histórias contadas por meio da dança, do teatro e da música, reforçando o sentimento de pertencimento à cultura nordestina.

O evento também movimentou a economia local, com barracas de comidas típicas, artesanato e produtos regionais. Famílias inteiras, jovens e idosos puderam conviver em um ambiente de paz, cultura e celebração.

O secretário de Turismo, Cultura, Esportes e Juventude, Zé Ronaldo de Moyura, também ressaltou a relevância do festival:

"O Anarriê é mais do que uma festa junina. É uma manifestação da identidade do nosso povo, um espaço de resistência cultural e de valorização dos artistas locais. A Prefeitura do Paulista tem o compromisso de seguir fortalecendo iniciativas como essa, que unem tradição, arte e desenvolvimento comunitário."

Fotos: Eduarda/Pavoa

A organização do festival destacou a importância do apoio institucional e comunitário para a realização do evento. "É uma construção coletiva, e ver a praça cheia durante todos os dias é a maior recompensa que poderíamos ter", afirmou Nathalia Bringel, presidente do Ponto de Cultura Anarriê.

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