Em Paulista, personalidades recebem a comenda Padre João Ribeiro

Antônio Assis
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Evento fez parte das comemorações dos 89 anos de emancipação do município_

O prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, comandou, na tarde desta quarta-feira (04/09), a cerimônia de entrega da comenda Padre João Ribeiro a personalidades do município e do estado. Entre os agraciados, a governadora Raquel Lyra, os desembargadores Erick de Souza Dantas Simões, Joana Carolina Pereira e Silvio Neves Baptista Filho, a secretária estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Nunes (que também representou a governadora), o líder do Movimento Nacional de Luta por Moradia, Paulo André Araújo e a religiosa Elza Gomes da Costa, entre outros. O evento contou com apresentação da Banda Marcial do Colégio José Firmino da Veiga. A organização da cerimônia ficou a cargo da secretária municipal de Planejamento e Gestão, Terezinha Mousinho.

“Receber uma comenda que leva o nome de um grande revolucionário como foi o Padre João Ribeiro é de uma satisfação muito grande para mim”, disse Maurílio Cavalcanti da Silva, um dos agraciados com a medalha.

O prefeito Yves Ribeiro externou sua alegria em conceder a Comenda pela 12ª vez no município. “É com muita honra que neste último ano de mandato eu participo desta cerimônia que homenageia grandes paulistenses e grandes pernambucanos”, concluiu o prefeito.

PADRE JOÃO RIBEIRO

O padre João Ribeiro Pessoa de Mello Montenegro nasceu em Tracunhaém, Pernambuco, filho de família humilde. Seguiu carreira religiosa, desenvolvendo intensa atividade intelectual, entrando em contato com as ideias liberais e revolucionárias, principalmente durante o período em que estudou na Europa. Voltando ao Brasil, foi indicado ao Seminário de Olinda, no qual ocupou a cadeira de professor de desenho. Participava ativamente da difusão dos ideais revolucionários. Foi preso em 6 de março de 1817, a mando do governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro, acusado de tramar a rebelião. Solto no mesmo dia em consequência da deflagração da insurreição, atuou como representante eclesiástico na junta de governo, durante o governo provisório, sendo uma das figuras mais emblemáticas da revolução pernambucana de 1817. Com a derrota das tropas rebeldes, entre a fuga e a prisão, optou pelo suicídio. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja de Santa Isabel, em Paulista.

O padre João Ribeiro foi o criador da bandeira de Pernambuco, em 1817, durante a Revolução Pernambucana. A oficialização da bandeira ocorreu em 1917, pelo então governador Manuel Antônio Pereira Borba.

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