Incêndio destruiu as ruínas do Teatro Valdemar de Oliveira, no Centro do Recife - SEVERINO SOARES/JC IMAGEM
O que o povo, os políticos, os empresários, as escolas, as entidades culturais, a imprensa e os líderes comunitários estão pensando em fazer, densa e intensamente, pela recuperação do Teatro Valdemar de Oliveira, um equipamento que tanto fala a alma do pernambucano e que foi ao chão após incêndio que queimou suas paredes, sua coberta, seu palco, fazendo arder a índole de toda a gente?
Sim, leitores de todos os rincões, a estratégia do mutirão e o dar de mãos de todos os segmentos da sociedade estão colimados aos novos tempos em que vivemos, de integração e esforço conjunto e ver toda a comunidade em ações que visem a preservação dos nossos bens e da nossa memória histórico-cultural. Em três atos, tendo como pano de fundo o talento, a criatividade e a obstinação dos Oliveira, direi – como diremos – com as tintas do coração, o seguinte:
1º Ato: Na abertura da cortina, o legado do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), criado pelo saudoso teatrólogo Valdemar de Oliveira, homem singularmente plural no seu saber espectral e na singeleza da sua postura, múltiplo na diversidade dos afazeres e no talento caleidoscopicamente diversificado, completa uma existência mais do que cinquentenária. Esse tempo não decorreu em vão. O Teatro de Amadores de Pernambuco não foi apenas a arte pela arte, não somente a vida cultural da cidade porquanto sempre nos palcos apresentando e representando peças que preenchiam as noites recifenses, mas também, e sobretudo, fez escola à medida que atores foram se formando a tal ponto que o Recife alcançou a meritória posição de terceiro polo teatral do país.
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