Vereadores e empresários são presos em operações que apuram fraude em contrato e desvio de verbas na Câmara de Vereadores de Uberlândia

Antônio Assis
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu, nesta segunda-feira, 16 de dezembro, 41 mandados de prisão contra empresários e vereadores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, além de 41 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e no gabinete da presidência da Câmara. Dos presos, 20 são vereadores. Outros dois mandados de prisão, contra um vereador e um empresário, ainda não foram cumpridos, e os alvos são considerados foragidos.

As investigações envolvem as suspeitas de fraude em contrato de segurança da casa legislativa (contratação de vigilantes “fantasmas”) e de desvio de verbas de gabinete para suposta contratação de serviços gráficos, por meio de emissão de notas fiscais ideologicamente falsas pelas empresas.

Durante as buscas, foram apreendidos materiais, computadores e documentos que farão parte das apurações, além de R$160 mil em espécie e R$800 mil em cheques, encontrados na casa do presidente da Câmara de Vereadores, e de um montante equivalente a R$ 1 milhão em espécie (reais, euros e dólar), na residência de uma das vereadoras investigadas.

As operações desta segunda-feira foram denominadas de “Guardião” e “Má Impressão”.

Publicado pelo Ministério Público de Minas Gerais em 16/11/2019.

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