Reforma trabalhista: mais incertezas do que resultados

Antônio Assis
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Congresso em Foco

O primeiro ano de vigência da maior reforma já aplicada sobre as leis trabalhistas desde a criação da CLT, em 1943, foi marcado por mais incertezas do que resultados práticos. A geração de empregos formais, principal argumento em defesa das mudanças alardeado pelo governo Temer não se concretizou, e vários pontos permanecem indefinidos, sem regulação ou contestados nos tribunais superiores.

Durante a tramitação da proposta no Congresso, chegou-se a falar na criação de 2 milhões de empregos com carteira assinada nos primeiros dois anos da nova legislação. O número não chegou a 300 mil desde 11 de novembro de 2017, quando entraram em vigor as novas regras.

Além disso, a informalidade aumentou para mais de 500 mil trabalhadores, ao contrário da expectativa original de redução do trabalho sem registro.

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