Michel Temer
Foto: Beto Barata/PR
Folhapress
Em balanço de final de ano, o presidente Michel Temer ignorou nesta quinta-feira (29) as denúncias de irregularidades contra integrantes do governo federal e a queda de seis ministros em pouco mais de sete meses desde que assumiu o Palácio do Planalto.

Na tentativa de impor uma pauta positiva, no esforço de superar a atual crise política, o presidente focou seu discurso feito no Palácio do Planalto em realizações na área econômica, como o envio da reforma previdenciária e a aprovação da proposta do teto de gastos públicos.
Ele evitou também falar da minirreforma ministerial que pretende realizar em fevereiro, após a definição do novo presidente da Câmara dos Deputados. Ele avalia, por exemplo, fazer trocas em pastas como Saúde, Trabalho, Planejamento e Meio Ambiente.
"Vamos esperar o ano que vem", comentou.
No discurso, como tem feito desde que assumiu o governo federal, ele fez questão de agradecer o Congresso Nacional pelas propostas governistas que foram aprovadas e defendeu a liberdade de imprensa no país.
"Eu quero homenagear a imprensa brasileira, principalmente a imprensa livre no país, que tem feito um trabalho extraordinário para revelar a democracia no Brasil e a força das nossas instituições", disse.
Além de Geddel, deixaram o governo federal desde que Temer assumiu o Palácio do Planalto Marcelo Calero (Cultura), Henrique Alves (Turismo), Fábio Osório (AGU), Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência).
No final do pronunciamento, o presidente pediu que as pessoas façam um "pensamento positivo" na noite da virada do ano.
"O ano de 2017 será novo e de muita realização e esperança não só para o governo federal, mas também para os brasileiros ", afirmou.
O presidente viajará nesta quinta-feira (29) para o Rio de Janeiro, onde passará a virada do ano. O peemedebista deve ficar até a próxima segunda-feira (2) em uma base militar em Restinga de Marambaia, acompanhado da família.