Segurança é maior demanda dos moradores do Grande Recife, aponta pesquisa IPMN

Antônio Assis
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Tema da segurança pública deve entrar forte no radar dos postulantes às prefeituras da RMR, segundo pesquisa
Foto: Diego Nigro/JC Imagem

JC Online

Ruas desertas, muros altos, iluminação, muitas vezes, precária. O cenário compõe o roteiro do medo de quem vive na Região Metropolitana do Recife (RMR). Sejam nos bairros com moradores de maior poder aquisitivo ou nas áreas periféricas, é a insegurança quem bate à porta, arromba o carro, subtrai o celular e rouba, sorrateiramente, o sossego dos cidadãos. Não por acaso, o problema é disparado a maior queixa entre os moradores das cinco maiores cidades da RMR. O levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado em parceria com o Jornal do Commercio, aponta que 41,9% dos entrevistados responderam que segurança é o “principal problema do bairro”.

Os dados oficiais da Secretaria de Defesa Social (SDS) ratificam a realidade retratada no universo da pesquisa. Os números dos dois principais indicadores de violência do Estado - homicídios e crimes contra o patrimônio - tiveram alta na comparação com o primeiro semestre do ano passado. 

É o medo de entrar e sair de casa que circunda o dia a dia do estudante de Direito Luiz Felipe Fonseca, 24 anos, que mora na Rua Dhália, em Boa Viagem. O jovem adotou uma atitude radical na tentativa de combater os índices de assalto na rua. Há um mês, ele colou cartazes nos prédios informando “Atenção: área de assalto”

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