Santa Cruz tem péssimo início de jogo, leva gol com um minuto e perde para o Botafogo por 2 a 1

Antônio Assis
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Em uma partida com cara de Série B, o Santa Cruz foi pior. Pior porque começou o jogo muito mal. Levou um gol de Sassá logo com um minuto de partida e fez um péssimo primeiro tempo. Pior porque, mesmo quando melhorou na etapa final, mostrou a imprecisão nas finalizações que ajudou o time a mergulhar na zona de rebaixamento da Série A. Assim, a derrota de 2 a 1 para o Botafogo neste domingo, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora, em Minas Gerais, virou um capítulo negativo na competição. Agora, já são oito derrotas em nove partidas e uma equipe estacionada com 11 pontos, na penúltima posição. Enquanto isso, o time alvinegro conseguiu deixar a zona de degola, com 15 pontos.


O gol de Sassá logo com um minuto de partida foi a concretização de um jogo que o Santa Cruz começou a perder antes de a bola rolar. Repleto de desfalques, Milton Mendes apostou em Walter Guimarães na defesa. Era a quarta opção depois dos machucados Neris e Allan Vieira além de Luan Peres, que faria a sua estreia. Com um problema familiar, no entanto, o jogador acabou deixando a concentração. 

No meio-campo, novas mudanças. Marcílio, Léo Moura e Fernando Gabriel foram as novidades, que ainda contou com João Paulo na armação. Arthur e Keno ficaram no banco de reservas. Nesse cenário, o time coral entrou em campo no seu tradicional 4-2-3-1. Mas, com as peças disponíveis, não teve qualquer ponto positivo a ser ressaltado na primeira etapa. A começar pelo primeiro gol sofrido. 

Após um passe errado de Fernando Gabriel, Sassá teve toda tranquilidade para abrir o placar. Situação parecida também aconteceu com Neílton. O atacante esteve longe de ser incomodado por Roberto. Assim, driblou o lateral dentro da área e fez o segundo da partida. Reflexo da total desarticulação do Santa Cruz.


A equipe não conseguiu marcar, deu espaço no meio-campo e se mostrou improdutiva no ataque. No primeiro tempo, poderia ter sofrido outros gols e não teve competência de criar qualquer chance clara. Imerso no cenário de instabilidade, o treinador coral já começou a mexer no time. Vitor saiu, Arthur entrou e Léo Moura voltou para a lateral. Nada mudou.

Segundo tempo 
No intervalo, Milton Mendes voltou a fazer novas mudanças diante da inoperância do time. Tirou Grafite, com um problema na coxa, e Fernando Gabriel para as entradas de Leandrinho e Keno. Imediatamente, surtiu feito. Aos três minutos, Keno deu a assistência para João Paulo diminuir a diferença. 

Após o gol, a partida começou a ficar mais equilibrada. Afinal, o Botafogo também é um time limitado, com uma defesa insegura e que sofre a instabilidade de estar na zona de rebaixamento. O Santa Cruz começou a ocupar mais o ataque com trocas rápidas de passe. Chegou a ficar muito perto do empate com um chute Arthur cortado em cima da linha. Aos 40, Keno ainda fez nova jogada individual e chutou cruzado muito perto da meta.

No segundo tempo, desse modo, o problema do Santa Cruz passou a ser outro já conhecido. Faltou a precisão para aproveitar o que foi criado. Sem ela, o time se viu obrigado a digerir mais uma derrota. 

Ficha do jogo

Botafogo 2
Sidão; Luís Ricardo, Emerson, Renan Fonseca e Diogo; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva e Camilo (Fernandes); Neilton, Sassá (Luis Henrique) e Rodrigo Pimpão (Gervazio Núñez). Técnico: Ricardo Gomes

Santa Cruz 1
Tiago Cardoso; Vítor (Arthur), Walter Guimarães, Danny Morais e Roberto; Uillian Correia, Marcílio, Léo Moura, João Paulo e Fernando Gabriel (Keno); Grafite (Leandrinho). Técnico: Milton Mendes

Local: Mário Helênio (Juiz de Fora-MG). Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC). Assistentes: Rodrigo Henrique Corrêa (Fifa-RJ) e Clóvis Amaral da Silva (PE). Gols: Sassá (1min do 1T); Neílton (17min do 1ºT); João Paulo (3min do 2T). Cartões amarelos: Bruno Silva (B); Vitor, Marcílio, Leandrinho (S). Público: 5.423 pessoas. Renda: R$ 126.920,00

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