Parque 13 de Maio está entregue ao abandono

Antônio Assis
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Thamires Oliveira
Diário de Pernambuco

O descaso com os animais e a falta de manutenção do Parque 13 de Maio chamam a atenção dos visitantes que passam pelo local. Nas 12 jaulas do minizoológico do parque, a situação dos animais é preocupante. As gaiolas, que deveriam ser ampliadas desde 2014 por determinação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ainda permanecem com pouco espaço, e segundo a Prefeitura do Recife, a situação só vai ser regularizada no mês de outubro. Além disso, é fácil encontrar brinquedos quebrados e enferrujados, muito lixo nos lagos e pelo menos seis pontos com árvores cortadas no chão. 
O Parque 13 de Maio é a maior área verde da zona central do Recife, com 6,9 hectares, abriga um minizoológico com 12 espécies de animais, incluindo araras, macacos-prego, patos e iguanas, um parque infantil, fontes luminosas e esculturas. O parque data de 1939 e as exposições de animais iniciaram na década de 1970, entretanto, a situação atual não é agradável aos visitantes. O Diario visitou o parque e constatamos várias irregularidades.

Em 2014, o MPPE determinou que as gaiolas dos animais fossem ampliadas para garantir a permanência dos bichos no parque, entretanto, nada foi feito. As gaiolas não oferecem espaço suficiente para os animais, que permanecem apertados. Também é possível encontrar muito mato no entorno das gaiolas, assim como em outras áreas do parque. Além disso, a falta de identificação nas gaiolas do minizoológico confunde os visitantes. A jaula onde encontram-se araras está sinalizada como se houvesse um pavão dentro, enquanto a gaiola do pavão informa que o animal é uma seriema. Já a gaiola da seriema está sem nenhuma identificação, assim como algumas gaiolas de macacos.

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