Presidência da Câmara: maldição da qual preveni Cunha - Renato Riella

Antônio Assis
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Em julho do ano passado, publiquei estudo mostrando que, levando-se em conta os presidentes anteriores da Câmara Federal, o destino de Eduardo Cunha seria horrível.

Este cargo nunca foi trampolim político para ninguém e nunca gerou um presidente da República (provavelmente terá em Michel Temer o primeiro nessa situação, mas sem votos).

O estudo, que republico a seguir, está mais válido do que nunca.

Veja o destino dos últimos que ocuparam a vaga recém-desocupada por Eduardo Cunha:

UIisses Guimarães – caiu com helicóptero no mar e seu corpo nunca foi achado. Antes disso, disputou eleição presidencial e teve votação ridícula.

Paes de Andrade – foi embaixador do Brasil em Portugal.

Ibsen Pinheiro – foi envolvido (dizem que injustamente) no escândalo dos anões do Orçamento e acabou ficando pequeno para sempre.

Aécio Neves – ex-candidato à Presidência da República; imaginem, perdeu para Dilma Rousseff!

Efraim de Moraes – acabou eleito senador, mas desmoralizou-se nesse cargo e morreu politicamente.

Luiz Eduardo Magalhães – morreu-se!

João Paulo – escreveu um livro na Papuda.

Severino Cavalcanti – foi transformado num mandacaru e vive perdido no Agreste de Pernambuco.

Aldo Rebelo – dizem que virou ministro de Ciência e Tecnologia, mas é péssimo de software.

Arlindo Chinaglia – anda por aí.

Michel Temer – sem votos em São Paulo, acabou aceitando ser vice-presidente da República da Dilma.

Marco Aurélio – será que a Câmara já teve mesmo um presidente chamado Marco Aurélio?

Henrique Alves – virou ministro do Turismo, mas a presidente Dilma desconhecia a sua existência.

Eduardo Cunha – Talvez tenha o pior destino de todos: a Papuda.

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