G1 PE
O governo de Pernambuco tem 90 dias para apresentar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) propostas para melhorar o acesso à Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). A determinação faz parte da lista de exigências prevista no Termo de Ajuste de Gestão (TAG), assinado pelo governador Paulo Câmara no dia 29 de abril e referendado pelo órgão na quinta-feira (12).

O documento elaborado pelo TCE estabelece regras que o governo deve seguir para cumprir a rescisão do contrato com o consórcio liderado pela empreiteira Odebrecht, responsável pela manutenção do estádio. A decisão de romper a Parceria Público-Privada (PPP) foi anunciada em março deste ano. Na época, o governo resolveu administrar o espaço diretamente até encontrar outra empresa que assuma a gestão.
Além disso, o distrato deve ser formalizado no prazo máximo de 30 dias e o Poder Executivo tem que apresentar ao Tribunal de Contas o texto do edital para a contratação de uma nova empresa que vai gerir a arena. Se as normas não forem cumpridas, a punição consiste na aplicação de multas.
Exigências
Além da mobilidade, o TAG contém outras dez determinações, que se referem principalmente aos prejuízos aos cofres públicos provocados pelo acordo firmado entre a empreiteira e o governo estadual. A primeira delas define que o valor do crédito a ser ressarcido ao consórcio deve ser calculado em cima do valor estimado da obra, que, segundo o Tribunal, é de R$ 479 milhões.