Aécio e Cunha tinham esquemas ‘independentes’ em Furnas, aponta Janot

Antônio Assis
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MATEUS COUTINHO, JULIA AFFONSO, RICARDO BRANDT E FAUSTO MACEDO

ESTADÃO

Em pedido de abertura de inquérito contra o presidente da Câmara e o presidente nacional do PSDB encaminhado na última sexta-feira, 29, o procurador-geral da República Rodrigo Janot aponta que há suspeitas de que a estatal de energia Furnas teria sido palco de esquemas de corrupção com operadores distintos que serviram a Eduardo Cunha e a Aécio Neves.

“Tudo leva a crer que se tratava de ‘esquemas’ independentes entre si, inclusive operados por pessoas distintas”, conclui Janot no pedido que pede para o senador e o presidente da Câmara serem investigados por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. A solicitação tem como base a delação premiada do ex-líder do governo Dilma no Senado, Delcídio Amaral (sem-partido MS), que também foi filiado ao PSDB e tem experiência no setor energético, tendo atuado inclusive como diretor da Petrobrás no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

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