“O mosquito não é mais forte do que nós. Esse mosquito pode matar. E ainda tem a microcefalia que prejudica os bebês. Precisamos virar os pneus, garrafas e não deixar que água fique acumulada” disse o estudante Cauã MateuFoto: Divulgação
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“O mosquito não é mais forte do que nós. Esse mosquito pode matar. E ainda tem a microcefalia que prejudica os bebês. Precisamos virar os pneus, garrafas e não deixar que água fique acumulada”, repetiu com desenvoltura o pequeno Cauã Mateus, 12 anos, a moradores de Maria Farinha, em Paulista, no Grande Recife, durante ação realizada pela Escola Irmã Assunta, na manhã desta segunda-feira (21), para combater o Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chicunhgunha e zika vírus.
Cauã, do 5° ano, integra a turma de 30 estudantes do 1º ao 5º, que participaram de atividade extraclasse e percorreram ruas do bairro, onde a unidade de ensino está localizada, levando cartazes e faixas contendo orientações de enfrentamento ao Aedes aegypti.
As medidas de combate ao mosquito têm sido tema recorrente na escola. Antes de realizar a caminhada nas ruas, os estudantes realizaram pesquisas e compartilharam entre si as informações sobre o tema. O objetivo é fazer com que os alunos sejam multiplicadores conscientes. “As crianças estão sendo protagonistas. Elas estão intervindo no meio ambiente no combate ao vetor. Com isso, elas levam as informações aos pais e à comunidade”, explicou a diretora Edmagdy Gomes.
A lição, que a princípio foi executada em sala de aula, teve uma boa compreensão dos estudantes e foi aprovada pelos pais. Para a dona de casa Jéssica Daniely, mãe de uma aluna do 4º, ressaltou a importância da ação. "Acho a caminhada interessante porque devemos nos conscientizar sobre os cuidados com o mosquito para não ficar doente”, ressaltou.