Condução coercitiva de Lula foi decidida para evitar tumulto, diz Moro

Antônio Assis
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LEANDRO COLON
AGUIRRE TALENTO
JOHANNA NUBLAT
MARIO CESAR CARVALHO
FOLHA DE SÃO PAULO

O juiz federal Sérgio Moro afirmou que a condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor nesta sexta-feira (4), na Operação Alethéia (24ª fase da Lava Jato), foi determinada para evitar tumultos.

Essa fase da operação apura se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula e seus familiares por meio do sítio em Atibaia e o tríplex no Guarujá. O ex-presidente nega as acusações.

A condução coercitiva, segundo o juiz, deveria ser aplicada somente no caso de recusa do petista em acompanhar a Polícia Federal para prestar esclarecimento em lugar determinado. O ex-presidente prestou depoimento em uma sala no aeroporto de Congonhas.

Em seu despacho, com data da última segunda (29), Moro considerou a decisão "circunstancial". Ele acatou um pedido do Ministério Público Federal.

O juiz fez uma ressalva: "Evidentemente, a utilização do mandado só será necessária caso o ex-presidente convidado a acompanhar a autoridade policial para prestar depoimento na data das buscas e apreensões, não aceite o convite".

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