Quebrado sigilo da firma de ex-auxiliar de Alckmin

Antônio Assis
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Folha de S.Paulo - Reynaldo Turollo JR

O Tribunal de Justiça de SP determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de uma empresa encerrada na Receita Federal desde 2001, a Fruna Imóveis, que era do ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Luiz Roberto dos Santos, o Moita, investigado no esquema da merenda.

Moita foi flagrado em um grampo orientando integrantes da cooperativa Coaf, suspeita de fraudes, sobre como aumentar os ganhos num contrato com a Secretaria da Educação.

Também foram quebrados os sigilos de um laboratório, já fechado, que pertencia a Luiz Carlos Gutierrez, o Licá –assessor do presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB)–, e de um escritório de advocacia do qual Licá é sócio.

O tribunal atendeu a pedido da Procuradoria-Geral de Justiça, que apura um contrato de R$ 8,5 milhões entre a cooperativa Coaf, que já admitiu ter pagado propina, e o governo.

Segundo a Folha apurou, há suspeitas de que empresas fechadas na Receita tenham sido usadas para movimentações financeiras. A estratégia é utilizada por alguns grupos criminosos para escapar dos órgãos de fiscalização.

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