Segundo as investigações, o casal trabalhava no Hospital Regional do Agreste e em outro privado nos mesmos dias e horários
Foto: Reprodução/Google Street View
JC Online

Ainda de acordo com o MPPE, cópias das escalas de plantão dos anestesistas e livros de registros de cirurgias realizadas de janeiro a novembro de 2015 serão analisadas para encontrar qualquer irregularidade. O MPPE notificou ainda várias entidades para ajudar na investigação - entre elas a Secretaria de Administração do município, que irá informar o valor total recebido pelos médicos durante o período investigado.
Não é a primeira vez que o MPPE atua nesse assunto na cidade agrestina. No começo de janeiro, foi feita uma recomendação aos diretores do HRA, do Hospital Jesus Nazareno (HJN) e da Casa de Saúde Bom Jesus para que fosse realizada uma fiscalização para evitar a prática. Segundo o promotor de Justiça de Saúde de Caruaru, Paulo Augusto Oliveira, os hospitais públicos devem instaurar procedimentos administrativos para apurar a prática e garantir que não se repita. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) também deverá instaurar um processo interno para apurar a conduta ética dos profissionais e, caso seja comprovada a fraude, responsabilizá-los pelos desvios.