Pagamentos por serviços prestados ocorriam com verba do Fundo de Participação dos Municípios

Antônio Assis
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Mais de R$ 9 milhões de reais foram desviados dos cofres públicos do município de Belém de Maria, Zona da Mata Sul do Estado. A maior parte da quantia era retirada do Fundo de Participação dos Municípios. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) nesta sexta-feira (29).

O esquema de desvio de verba foi identificado na Operação Pulverização, deflagrada pelo órgão na última quinta-feira (28). Entre os envolvidos, estavam o prefeito Valdeci José da Silva (PSB), considerado líder intelectual da organização criminosa, ainda foragido, e gestores, vereadores e empresários da região.

A dispensa de licitação para contratação de empresas que deveriam realizar serviços para o município era uma das principais formas de retirar as verbas. “O dinheiro saia de diversas maneiras, mas principalmente das licitações. Elas eram pagas sempre em valores abaixo de R$ 8mil e dispensava a licitação. Tudo isso em conluio com a presidente da comissão de licitação [Claudineide Maria da Silva, foragida]”, afirmou o promotor de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

“Eram efetuadas notas fiscais frias para dar suporte a execução de um serviço inexistente”, explica o promotor. Segundo Lapenda, era aprovada a execução de serviços se pagava o emprenho em menos de 24 horas. Os valores eram pagos nas datas das transferências do FPM.

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