Oposição é preciso - Marisa Gibson

Antônio Assis
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“O estado precisa de oposição, que exerça o papel fiscalizador”. A declaração do ministro Armando Monteiro Neto, principal liderança do PTB em Pernambuco, é para mostrar que ele não pensa em voltar a integrar a Frente Popular de Pernambuco, hipótese ventilada por governistas.

Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando salienta que não tem nem terá dificuldades de conversar com o governador Paulo Câmara sobre temas de interesse do estado, “mas o meu campo é muito nítido, sou oposição”.

Paulo, que segundo o ministro, já demonstrou interesse em conversar com ele, “tem um perfil cordial e ameno, embora possa ter figuras mais ácidas no governo, felizmente menos expressivas”. Agora, o primeiro desafio do PTB como oposição é 2016, quando o partido espera sair fortalecido. A disputa no Recife é importante, mas o petebista não coloca nomes, afirmando que essa definição será tomada em conjunto com os demais partidos de oposição.

Armando, cuja presença no Estado vem sendo reclamada por petebistas, reage com bom humor: “Que bom que estão sentindo saudades de mim”. Isso para os aliados. Para os adversários, a ironia: “E eu que pensava estar relegado ao esquecimento”.

O ministro, que hoje estará no Recife, explica que ao longo do ano fez mais de trinta viagens internacionais tratando da agenda comércio exterior, de fundamental importância para a ativação da economia. Bem, apesar da ênfase oposicionista de Armando, o seu nome é citado com alguma frequência entre governistas nas rodas de conversa para 2018.

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