OMS contesta declarações de ministro da Saúde sobre 'Aedes'

Antônio Assis
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"Nós estamos há três décadas com o mosquito aqui no Brasil e estamos perdendo feio a batalha para o mosquito. Ano passado foi o (ano)que teve o maior número de casos de dengue no Brasil em toda a história", disse Castro.

Com cuidado político, a OMS mandou uma mensagem diferente sobre como avalia a situação. "Acho que é algo fatalista", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, na manhã desta terça-feira, 26, em Genebra, na Suíça, ao responder a uma pergunta do Estado sobre a declaração do ministro. "Se esse fosse o caso, poderíamos abandonar tudo. Não é o caso", disse. 

"Podemos esperar ver a doença em mais lugares. Estamos trabalhando e é difícil eliminar o mosquito", declarou o porta-voz. 

A OMS também insistiu em não comentar o fato de o Brasil ter tido um recorde no número de casos de dengue. "Não é uma luta só brasileira. Ainda vemos o problema nas regiões tropicais. Não posso comentar a situação brasileiro. O que, sim, vemos é que há muito esforço em medidas preventivas", disse.



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