Test drive nas urnas em 2016 - Renata Bezerra de Melo

Antônio Assis
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O ano das incertezas, no qual abismos foram se reproduzindo velozmente diante do Governo Federal, dos investigados da Lava Jato e dos chefes de executivos estaduais e municipais, 2015 termina com uma certeza: em 2016, se vier melhoria, é lucro, mas é melhor não apostar todas as fichas. Se não há, no mercado, perspectivas positivas a curto prazo, não resta mais a desculpa de que previsões positivas foram atropeladas pelos juros altos, inflação e queda na arrecadação. E essa ausência de muitas expectativas será o pano de fundo das eleições municipais, tomadas de assalto pela reforma política que vetou o financiamento privado das campanhas. Será o pleito “test drive”. Quem não concorrerá, ficará observando da arquibancada para aprender como se capitalizar sem doações empresariais e ter sucesso nas urnas. Dada a nova regra, muitos apostam que, mesmo que desgastados, aqueles que comandam a máquina estarão na vantagem. Se há uma certeza, para 2016, que é o arrocho na economia, perpetuam-se várias incertezas sobre a política.

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