Entre o eleitor e a CPMF - Danielle Raomani

Antônio Assis
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Folha Política

Diante da crise nacional, e da comprovação de que não há muitas formas de rechear os cofres públicos, que não seja a criação de impostos ou contribuições, a serem pagas pela sociedade, os gestores nacionais estão se vendo às voltas com um grande impasse: apoiar ou não a volta da Contribuição sobre Movimentação Financeira, a famigerada CPMF, que assombrou brasileiros durante anos, e que agora, ameaça ser reeditada para salvar União, Estados e prefeituras da falência. Ontem, a Confederação Nacional dos Municípios, declarou apoio no evento que está sendo realizado no Recife. Mas muitos gestores, de olho em 2016, relutam em carimbar sua assinatura na reedição do imposto, temendo retaliações dos eleitores, que não vão gostar nada de ter que pagar mais do que já pagam. Muitos prefeitos dizem que o apoio foi fechado sem consenso, que é um peso alto para o cidadão, e que as urnas vão cobrar este preço... O que resta questionar é o seguinte: apesar do desgaste político, os prefeitos sabem que, na atual circunstância, a contribuição é um mal, para eles, necessário.

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