Advogada conta etapas desde a descoberta de câncer de mama e alerta sobre importância da prevenção

Antônio Assis
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Micheline realizou uma Mastectomia bilateral com reconstrução imediata da mama, passou por 16 sessões de Quimioterapia e 28 de Radioterapia

Folha-PE

O depoimento de uma mulher que venceu um câncer de mama foi o destaque do encerramento das ações do Outubro Rosa da Concessionária Rota dos Coqueiros, responsável pela operação e manutenção do sistema viário do Paiva. A advogada Micheline Oliveira, 41 anos, ministrou a palestra “O Câncer de mama tem cura – Se toque!” na sede administrativa da Concessionária com detalhes da sua história de superação e desmistificando alguns mitos e preconceitos relacionados a doença.

A convidada foi diagnosticada com o câncer de mama em julho de 2013. Micheline revela que o momento mais difícil foi quando o cabelo começou a cair. “O período mais delicado foi quando eu comecei a Quimioterapia e após a primeira sessão, os meus cabelos escorriam pelas minhas mãos. Depois raspei a cabeça, assumi o Câncer e comecei a usar lenços. Levantei a cabeça e segui com o sorriso no rosto”, explica a palestrante.

Micheline realizou uma Mastectomia bilateral com reconstrução imediata da mama, passou por 16 sessões de Quimioterapia e 28 sessões de Radioterapia. Hoje, ela faz uso de medicação oral e sente-se totalmente curada. A advogada dá um exemplo de determinação e reforça a importância das mulheres se tocarem mais. “O Câncer de mama tem cura quando o diagnóstico é precoce. Na palestra eu informei sobre o autoexame que pode ser feito durante o banho ou ao deitar. Se perceber algo diferente, tem que procurar imediatamente o médico”, conta.

O intuito é alertar sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Os funcionários, os homens e as mulheres, foram convidados a trabalhar com roupa rosa, e as integrantes a utilizarem um lenço de cabeça para homenagear a palestrante. 

O câncer de mama tem 95% de cura quando descoberto logo no início. Mas, mesmo assim, é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo. E, no Brasil, o número de vítimas cresceu nos últimos anos. Mudar este quadro é a proposta do Outubro Rosa.

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