Ednei Freitas
Tribuna da Internet
Marina Silva, ao dizer que a Rede Sustentabilidade não é de direita nem de esquerda, define bem o vazio de idéias dela e de seus seguidores. Partido político, necessariamente, tem de tomar uma posição: ou é de direita ou é de esquerda. Alguns ainda forçam a barra para falar em centro-direita e centro-esquerda, mas, na verdade, não tem como existir um partido de centro, isto é, em cima do muro. Partido político não pode ser neutro, não tem cabimento. Quem tem obrigação de ser neutro é o Judiciário.
As frases de Marina chegam a ser hilárias, quando diz que seu partido não é “nem direita, nem esquerda, estamos à frente”. À frente de quê ? À frente tanto da direita quanto da esquerda, e ao mesmo tempo neutro?!
Tem mais: “Nosso objetivo não é ser de oposição pela oposição, nem de situação pela situação”, diz a ex-senadora. Tem algum cabimento um partido político, com a crise institucional e política que assola o país, não ser de oposição nem de situação?

Por exemplo, perguntada sobre socialismo, ela diria “não sou contra nem a favor, muito antes pelo contrário”. Perguntada sobre o capitalismo ela diria “não sou contra nem a favor, muito antes pelo contrário”.
Bela porcaria será esta rede de Marina!
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É PRECISO SE DEFINIR
Partidos políticos precisam ter uma posição, um ideal. Fora isso são apenas partidos oportunistas como tantos outros.
A dona Marina só tem o meio ambiente na cabeça, o resto é perfumaria. É outra inexperiente. Se eleita Presidente, seria mais ou menos igual a Dilma. A maioria que saiu do PT carrega o ranço desse partido. O PSOL, por exemplo, considera-se diferentes, não se mistura com os demais, é contra a situação e contra a oposição, me lembra muito o PT antes de ser governo.
Precisamos de partidos e de líderes bem definidos.