A crise joga contra gestores

Antônio Assis
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Folha Política

A eleição ocorre em menos de um ano, mas um detalhe vem tirando o sono de muitos prefeitos que serão candidatos à reeleição, principalmente os de municípios que dependem do Fundo de Participação dos Municípios: a crise econômica. Com a queda do repasse, as prefeituras tiveram que represar diversas atividades. Diante disso e a se prolongar a crise econômica, como se desenha, a oposição nos municípios ganha discurso, consequentemente visibilidade para a disputa que se avizinha. Por conta disso, muitos prefeitos começam a avaliar se vale a pena disputar a reeleição. Preferem abrir mão da disputa a correr risco de derrota. Essa situação se inverte em municípios que têm receita própria e são menos dependentes do FPM. Mesmo enfrentando frustração de receita, tendem a levar vantagem, por ter algo, pequenas obras que sejam, para mostrar em tempos de crise braba. 

VANTAGEM - Além da crise econômica, outro fator novo nas eleições do próximo ano poderá ser determinante. Uma das alterações aprovadas no Congresso Nacional reduziu o tempo das campanhas para 45 dias. Ou seja, só um fato excepcional provocará mudança nos rumos das eleições. Quem parte com bom recall, leva larga vantagem.

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