Renata Coutinho
Folha-PE
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deu cinco dias de prazo para que a Secretaria Estadual de Saúde apresente um cronograma de regularização dos pagamentos para as Organizações Sociais (OS) que gerem as UPAs no Estado. Muitas das unidades têm suspendido plantões sob a justificativa de falta de dinheiro do governo.
Uma delas foi a UPA da Caxangá que apresentou um plano de contenção de escalas, o que gerou a revolta de médicos. Vinte profissionais acabaram pedido demissão e estão de aviso prévio. Em audiência nesta sexta-feira (25), no MPPE, a OS gestora da UPA Caxangá, Maria Lucinda, se comprometeu em rever os cortes, mas para isso precisa de uma regularização financeira do Estado. Durante o encontro, ficou acertado o compromisso e redução apenas de um profissional por plantão, ficando a escala com seis profissionais no período diurno e cinco no noturno. A nova adequação de jornada será avaliada pelos médicos que pediram demissão esta semana - a expectativa é que eles revejam o afastamento.