Desconto atrai público à Fenearte

Antônio Assis
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Empresária de Verdejante faz promoção desde o primeiro dia e mantém estande lotado
Foto: Ricardo B. Labastier/ JC Imagem

JC Online

O ano está apertado para todos. Quem vende reclama da queda no volume dos negócios, e quem compra tem mais cautela para evitar dívidas. Reunindo cinco mil artesãos e com expectativa de atrair 320 mil consumidores ao Centro de Convenções de Pernambuco durante seus onze dias, a 21ª Fenearte começou com um clima de mais entusiasmo e menos desconfiança. Promoções já no primeiro dia e foco em produtos mais baratos têm sido a melhor estratégia para satisfazer a todos. Muitos expositores estão otimistas e apostam na venda de toda a produção.

Há quatro anos participando da feira, a artesã Ítala Rodrigues, de Caruaru (Agreste), baixou preços no primeiro dia. “Aumentamos um pouco o preço em relação ao ano passado, mas não estava vendendo tanto. Voltamos para o preço anterior e anunciamos os valores, aí começou a sair mais”, conta. As peças de barro no estilo do Mestre Vitalino que mais saem são as mais baratas, de R$ 5 e R$ 10. “Tenho fé que vou vender tudo, mas, independente disso, a Fenearte é importante para fazermos contato com compradores e ajudar nas vendas do resto do ano”, completa.

A estratégia de baixar preços já é usada pela empresária Noemy Rutty, que há 14 anos leva peças de renda renascença representando a cidade de Verdejante (Sertão). “Trago peças pelo preço que revendo. Por isso desde o primeiro dia tenho promoção e dá certo”, diz, garantindo não sentir os visitantes mais contidos este ano. Seu estande era um dos mais lotados da feira na tarde de ontem, com blusas rendadas de R$ 50 por R$ 40.

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