Crise de meia-idade afeta homens e mulheres na idade mais produtiva

Antônio Assis
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Conflitos emocionais geram reflexos negativos na vida profissional de pessoas economicamente ativas Foto: FreeImages

NE 10

Insatisfeito com o rumo da sua vida, mesmo que ela pareça ótima aos olhos dos outros? Cuidado. Pode ser a crise de meia-idade, termo criado em 1965, por Elliot Jaques, um médico canadense. Isso significa que ao chegar aos 30 anos, homens e mulheres podem se pegar deprimidos, questionando decisões tomadas, amores, conquistas, e ainda passam a ter “medo” do futuro. Esse quadro tem reflexos na vida social e pessoal dos indivíduos.

Preocupada com os próprios medos e conflitos, a atriz e psicóloga Mariângela Valença acreditou estar envolta nos desafios da crise de meia-idade quando teve a ideia de criar uma peça teatral para abordar o tema de modo informativo. Batizada de “Somente o que é verdadeiro permanece”, o monólogo foi criado em 2012, quando sua idealizadora tinha 39 anos. Escrito pelo psiquiatra e dramaturgo recifense Marcos Creder e dirigido por Ceronha Pontes, o espetáculo já foi apresentado na Academia Pernambucana de Letras, na União Brasileira de Escritores, no Recife, e no Centro de Reabilitação e Educação Especial.

“Desde que foi idealizado e escrito o texto da peça da já mudou diversas vezes. Ele está vivo e vai continuar mudando. Isso porque ao final de cada espetáculo nós fazemos um debate onde ouvimos histórias e depoimentos de muitas pessoas que ficam encantadas. Elas dizem que a peça foi importante para falar sobre um tema que não conheciam e que agora vão olhar a vida de uma maneira diferente”, comentou Mariângela Valença.

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