Uma mulher é assassinada a cada duas horas

Antônio Assis
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Rodrigo Passos
Folha-PE

Maria Alice Seabra, 19 anos, premeditadamente assassinada na sexta-feira (19) pelo seu padrasto, Gildo da Silva Xavier, 34, não foi a primeira. Em Pernambuco, até o mês de maio, 110 mulheres foram mortas, segundo dados da Secretaria de Defesa Social (SDS). O problema é que também não será a última. A jovem vai fazer parte das estatísticas. Seu nome dará lugar a termos percentuais. Por outro lado, sua família jamais será a mesma. As cicatrizes vão levar Maria José de Arruda, mãe da menina - outra vítima -, aos lugares vividos na memória construída pelos 15 anos da relação que teve com o homem que roubou da sua filha o direito de viver. Maria Alice, Maristela, Taciana, Danielle, Jacielma, Maria, Patrícia, Dênia e outras tantas. Em comum, o fato de serem vítimas do feminicídio. Morreram por serem mulheres. Foram vítimas do machismo, que mata uma mulher a cada duas horas no Brasil.

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