Servidores reclamam de sucateamento após Plano de Contingenciamento

Antônio Assis
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Paulo Câmara assina decreto que instituiu o Plano de Contingeciamento
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Carolina Albuquerque
Franco Benites
JC Online

Levantamento do JC verificou que os efeitos dos tempos austeros de crise econômica e de contingenciamento já atingiram os primeiros cinco meses de vários órgãos do governo estadual. Dados do Portal da Transparência mostram que há casos em que o total de despesas caiu à metade, se comparado com o mesmo período de 2014. Os gastos com diárias, passagens e locomoção, material de consumo e “investimentos” foram os que mais reduziram, certamente resultado do Plano de Contingenciamento implantado pelo governador Paulo Câmara (PSB), em fevereiro. Se por um lado o governo comemora a “economia”, tem sido rotina dentro dos sindicatos dos servidores e pelos corredores dos órgãos as queixas de falta de estrutura mínima para o trabalho. 

Os relatos não são poucos. “Eles falam, reclamam, mas não querem colocar seus nomes, com medo de retaliação”, pontuou Renilson Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores de Pernambuco (Sindiserpe). O sindicalista entende que as medidas de contingenciamento diante de uma crise econômica são importantes, porém, demonstra preocupação sobre se esse corte drástico já não compromete o serviço prestado. “Estão havendo muitas denúncias. Primeiro na estrutura, que está sendo deficiente, falta o básico: material de limpeza, de escritório, necessários ao trabalho cotidiano. Fora isso, o que tem acontecido é que alguns benefícios tem sido reduzidos: como hora extra e diárias. Espero que isso não leve o Estado a reduzir a aplicação nas políticas públicas”, completou.

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