Os sete infernos dos passageiros de ônibus do Grande Recife

Antônio Assis
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Larissa Rodrigues
Tânia Passos
Diário de Pernambuo

As dificuldades dos passageiros de ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) são tantas que é possível enumerá-las no que poderia se chamar ‘lista do desespero’. Na última semana, a população assistiu perplexa a mais um capítulo trágico dessa rotina. Harlynton dos Santos, 20 anos, caiu do coletivo quando tentava embarcar na linha Imip/Tancredo Neves, no Cais de Santa Rita. Teve o mesmo destino de Camila Mirele Pires, 18, que quarenta dias antes viajava próximo à porta do Barro/Macaxeira e foi arremessada para fora do coletivo.

Acidentes ou mortes anunciadas pela precariedade do sistema? Pode-se afirmar que nunca mais vão acontecer? Passageiros dizem que não e justificam apontando os tormentos que enfrentam diariamente. A reportagem do Diario foi às ruas e comprovou, entre os inúmeros problemas dos ônibus, os sete maiores. Constam na lista superlotação e paradas queimadas. Responsáveis pela gestão do sistema, o Grande Recife Consórcio de Transportes e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) defendem a ampliação do número de corredores exclusivos para o transporte público como forma de amenizar os problemas desse inferno diário.

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