Por Marcela Balbino e Paulo Veras, do Blog do Jamildo
Não há escapatória. De dois em dois anos, a cada eleição, surgem novos candidatos com nomes excêntricos, que beiram a bizarrice e entram para o rol folclórico do pleito. Sempre permeando a política, o humor é uma maneira de criticar e protestar contra o poder estabelecido. Mas, em alguns casos, é apenas mais uma tentativa de aparecer. E, nas eleições 2014, os candidatos exóticos também terão sua cota na disputa.
Numa rápida consulta ao site do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) encontra-se uma autêntica “fauna” eleitoral, com direito a Dengue, Macaco, Brasil e até Bingo.
Tião, o macaco que teve 400 mil votos na corrida pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 1988, provavelmente ficaria surpreso ao descobrir que, duas décadas depois de ser “eleito”, uma advogada de 27 anos chamada Marilia Gabriella Pedrosa de Sousa herdaria a mesma alcunha. Sem mencionar o candidato “ilustre”, a jovem admite ter escolhido o nome como maneira de chamar a atenção.