Geison Macedo
Folha-PE
A calçada que margeia a PE-15, na altura do Cemitério de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), transformou-se em uma perigosa armadilha para os pedestres. Utilizada pela população também como pista de Cooper, o espaço foi invadido pelo matagal e por dezenas de galerias pluviais abertas, que se escondem por entre plantas, causando um enorme risco aos usuários do espaço. A denúncia foi encaminhada para o WhatsApp do Portal FolhaPE (8187-9290)pelo internauta Eber Nascimento, que disse já ter se acidentado no local há cerca de duas semanas.
Calçada na PE-
Eber encaminhou fotos com ferimentos na perna, que, de acordo com ele, foram provocados pela queda em um dos bueiros, quando caminhava pelo passeio público. “Apesar de ter sofrido apenas arranhões, tomei cerca de 40 comprimidos de antibiótico para evitar infecção nos ferimentos. Minha perna ficou roxa”, relatou o internauta, de 24 anos, informando que o buraco tem cerca de 1,50 metro de profundidade. Ele conta ainda que já presenciou uma senhora caindo no buraco e quebrando uma das pernas.
Além do matagal e das galerias pluviais abertas, Eber denuncia a falta de iluminação na PE-15, sobretudo no trecho que passa em frente ao cemitério de Paulista, no bairro de Artur Lundgren II. “As lâmpadas dos postes não clareiam o suficiente, tornando o local um deserto na parte da noite”, declarou o jovem, relatando a insegurança que toma conta dos moradores do local.
O Portal FolhaPE procurou a assessoria da Prefeitura de Paulista a fim de obter uma resposta sobre as denúncias mencionadas por Eber. Em relação às galerias pluviais abertas, o governo municipal ficou de apurar o problema. Já sobre o matagal, a prefeitura explicou que a responsabilidade pela capinação da rodovia é do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Procurado, o DER informou que em agosto será feita uma obra de conservação da PE-15, que inclui serviços como capinação, tapa-buraco e drenagem.