Pernambuco 247 - O candidato a presidente da República pelo PSB, Eduardo Campos, afirmou nesta segunda-feira 7 ter recusado "várias promessas" do PT para que o partido que preside permanecesse na base do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, foi oferecido inclusive proposta para 2018, sinalizando que fosse um plano para que ele saísse candidato.

No segundo dia de campanha oficial, o ex-governador de Pernambuco também voltou a fazer críticas a Dilma, dizendo que ela precisa deixar o marketing de lado e dialogar com a sociedade. Campos lançou a campanha neste domingo na comunidade Sol Nascente, no DF, com a candidata a vice-presidente em sua chapa, Marina Silva.
"Chegou a hora da presidenta Dilma sair de detrás do marqueteiro e vir pras ruas, falar com o povo e dizer o que foi que ela fez nos últimos quatro anos. Porque a gente procura no Brasil real e não encontra o que é que ela fez nos últimos quatro anos", disse Campos à imprensa. "Ao contrário de seus principais adversários, Dilma ainda não realizou nenhum ato de campanha", acrescentou.
De acordo com o pessebista, "foi dada a Dilma a chance, a oportunidade. Ela não soube usar ou não quis usar. Nós precisamos agora cuidar do Brasil". Campos continuou os disparos contra a presidente Dilma dizendo que "o Brasil clama por um novo governo que cuide do serviço público". "Que não entregue pedaços do estado para os partidos políticos em troca de tempo de televisão", complementou.
O ex-chefe do Executivo pernambucano, cujo partido rompeu com o governo Dilma em setembro de 2013, afirmou que, por onde tem passado, não ouviu o eleitor dizendo que ele errou ao entregar os cargos do PSB na gestão petista.